22.1.09

mentiras.

Here's to the liars who dream and conpire; against the admired, we hope you drop dead.

Todos nós sabemos que mentir é errado. A verdade é uma virtude, e crianças de três anos já sabem disto. Então, por que mentimos?

Não acho que mentir - ou omitir - seja algo de extrema maldade, dependendo da mentira contada. Já ouvi em algum lugar que "uma mentira é sempre uma mentira, não há mentiras maiores ou menores". Eu não concordo. Para mim, existem sim mentiras de gravidades bem diferentes.

Entre magoar alguém ou mentir, prefiro a segunda (às vezes prefiro a primeira); talvez porque eu seja muito mole para com emoções. Isso se encaixa em agradar a tia que fez um doce de leite péssimo ("aah, está ótimo!") ou recusar o convite para uma festa ("nossa, eu vou ao ortodontista, que pena"). Provavelmente, esconder uma má notícia está neste grupo.

Vocês podem me acusar de uma mentirosa, uma pessoa nada sincera, mas também não é assim. Esconder as nossas opiniões e tudo que passa na nossa mente pode trazer grandes apuros a qualquer ser. E há mentiras de tirar alguém do sério. Então, posso concordar com o we hope you drop dead lá de cima.

- reflexões (?) durante One For the Radio, do McFly -
- Lara riu nesta parte da música na primeira vez que a escutou -

19.1.09

ação.

Existem vários tipos de filme; em qualquer locadora (que tenha um número considerável de DVDs) você pode conferir. Temos os de suspense, para ficarmos tensos e esperando tudo dar certo; comédia, às vezes bons para descontrair uma tarde de domingo; drama, fatal para os emotivos, em que geralmente um personagem querido morre; romance, também fatal para os emotivos, usualmente repleto de frases clichês; os cult, clássicos raramente apreciados pela massa da juventude e muito mais, como terror (particularmente: detesto estes), aventura, animação, policiais, ficção científica, far west e...

Os de ação. Sem querer ofender os que gostam de uma boa explosão, acho esse gênero o mais vazio de todos. Nemo tem muito mais conteúdo, que, bem, Lara Croft. Você nem precisa raciocinar ao assistir. Talvez por isso que os homens gostem tanto desse tipo de filme (haha, brincadeirinha).

Não querendo detonar filmes como Star Wars - nunca assisti, mas acho que é mais ficção científica que ação -, ou Indiana Jones (é mais para aventura, mas, enfim), ou blockbusters como Transformers e Batman. Só que tem alguns que, sério mesmo, me dão sono.

É, talvez eu não aprecie filmes assim. Há gosto para tudo, não é verdade? Mas entre Rambo e Tempos Modernos, eu escolheria ver um do Charles Chaplin, sem dúvida alguma.

17.1.09

sinto tédio.

O mais puro tédio. Bocejo.

9.1.09

aniversário (atrasado).

É tão bom fazer aniversário. Porque é como se você prevesse alguma mudança no ar, que algo diferente está para vir; e essa idéia de mudança - para mim, pelo menos - é muito boa. Espera-se algo melhor aparecer, porque ninguém é realmente completo totalmente. Sempre podemos encaixar alguns detalhes aqui e ali, que faria termos um bem-estar maior.

E é divertida a idéia de que quando somos menores, nossos pensamentos são tão reduzidos. É algo maravilhoso não saber de tudo, e não saber que não sabemos de tudo. Evita tantos sofrimentos e constrangimentos. Mas é ótimo, também, saber que a cada ano que passa nós sabemos mais e mais.

"Lara, parabéns!" foi o que disse a amiga de minha irmã mais nova. Só respondi "obrigada, Érika". Ela foi adiante e questionou: "quantos anos você fez mesmo?". Falei que tinha completado catorze. Ela arregalou os olhos e exclamou: "Eita!". Ri demais por causa disto. Se eu falasse que tinha catorze no meu colégio, iriam me achar a pequenininha. Para a Erika, eu sou uma gigante e velha.
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Meu aniversário foi, na verdade, dia 27/12. Faz tempo, eu sei. Estava tão ocupada (mentira, estava aproveitando as minhas férias e o Ano Novo) que esqueci de postar pelo menos alguma linha sobre o meu envelhecimento. Que palavra forte. Então, sobre o meu aniversário. É, ficou mais leve.