22.7.09

seres humanos.

A raça humana é tipicamente terrestre. Seres humanos são capazes de fazer inúmeras atividades, como jogar ping pong. Eles têm dois olhos, um nariz, uma boca, duas orelhas e até mesmo cinco dedos em cada uma de suas duas mãos. Geralmente, pelo menos. Aberrações cromossômicas não são muito comuns.

Existiram seres humanos geniais, tendo como exemplo Einstein, Freud, Pasteur, Mozart e alguns consideram também Chaplin. Mas a grande maioria da espécie não passa de completos babacas que se consideram superiores por terem capacidades como a de jogar ping pong.

A mente humana é por vezes complicada. O cérebro é dividido em várias partes que atuam juntas, contando também com os neurônios. Mas nem sempre a razão comanda o ser humano. Os hormônios são também influentes em ações. Ainda é um mistério o que faz com que muitos da espécie achem que ganhar na loteria é a forma mais inteligente de ficar rico.

Em resumo, boa parte dos seres humanos tem a audácia de se considerar mais sagaz que golfinhos, mas não passam de babacas.

Inclusive eu.

E nem sei sequer jogar ping pong.

16.7.09

café da manhã.

Pão fresco sobre a mesa.
Calor do café pela garganta.
Começa um novo dia.
Ah, mais um dia.

10.7.09

telefonema.

- Alô?
- Alô, Fulana? É a Ciclana.
- Ciclana, tudo bom?
- Tudo ótimo. Quero dizer, tudo ótimo nada. Eu liguei justamente para te dizer a situação ridícula em que estou.
- Ah. Tá. O que foi?
- Você sabe, Fulana, que eu estou malhando na academia que é em frente daqui de casa, né?
- Aham.
- Pois é. Um cara de lá, o Márcio, convidou a mim e a Isabela para um bar aí há, tipo, um mês. A Isabela, aquela vaca. Você acredita que outro dia ela jogou café em mim de propósito e teve a cara de pau de fingir que foi sem querer? Fala sério, ela faz isso só porque ela está super a fim do Márcio, e ele prefere conversar comigo do que com ela! Também, do jeito que a Isabela é tosca, o Márcio não iria querer conversar tanto com ela... o que eu tava falando mesmo?
- O Márcio chamou você e a Isabela pra sair.
- Ah, é. Sim, isso faz tempo, já. O negócio é que, lá no bar, tinha um cara tão lindo, sabe? Com uns braços, que, pelo amor de Deus! Os olhos verdes e os cabelos castanhos, e ele tava lá, me encarando. Primeiro eu pensei que era só impressão minha, né. Mas até a Isabela notou. Ela ficou toda tipo "o que aquele cara quer?", e o cara veio na nossa mesa e tal.
- E começou a dar em cima de você.
- Inacreditável, mas foi. Daí desde aquele dia a gente tá saindo, se pegando.
- E por que só agora você me fala?
- Fulana, é que... ele é comprometido. Eu fui saber disso um dia desses, tava me sentindo a maior vadia, mas vadia mesmo é a namorada do Bruno.
- O nome dele é Bruno?
- É.
- Bruno Vasconcelos?
- Como você sabe?
- Porque ele é meu namorado.
- ...! Mundo pequeno, eim, amiga?

6.7.09

trecho de emma.

O sr. Knightley pareceu querer impedir-se de sorrir, o que conseguiu sem maiores dificuldades, pois a sra. Elton começou a falar com ele.
-

Emma, de Jane Austen, página 296.
Sr. Knightley é um amor, adoro.

4.7.09

festinha inconveniente.

Dez pessoas na casa dele era o máximo que seus pobres nervos suportariam.

E agora viriam onze.

2.7.09

já dizia epicuro:

Por que ter medo da morte? Enquanto somos, a morte não existe, e quando ela passa a existir, nós deixamos de ser.

Desculpe, meu caro Epicuro, mas não pretendo 'deixar de ser' tão cedo. Prefiro adiar essa data, e continuar com medo dela, obrigada.